PARAGUAI. JUNHO DE 2016
“Uma vida, apenas, logo passará. Apenas o que for feito para Cristo permanecerá.” (Dwight L. Moody).
Que a graça e paz do Senhor Jesus Cristo seja com todos os leitores desta carta!
Queridos irmãos cooperadores conosco nesta obra louvo a Deus por sua vida e por sermos juntos semeadores missionários na seara do mestre.
Este mês tivemos uns dias muito turbulentos aqui, devido a uma guerra entre traficantes como bem mostrou o “fantástico” de domingo dia 26/06/2016, infelizmente a mídia não mostra tudo a cidade até o momento está em suspense com o acontecido, mas a nossa preocupação maior são com as colônias indígenas uma vez que temos tido muita dificuldade de chegar nas colônias as vezes chega ser impossível chegar e temos assim que adiar o trabalho e esperar mais uns dias para tentar novamente.
As colônias indígenas são alvo fácil e vitimas constante dos ataques dos traficantes, como por exemplo é o caso da colônia ymorotî em que trabalhamos, nela existe uma grande plantação de maconha desses traficantes e eles tem forçado os indígenasa trabalharem para eles na plantação, cultivo e prepara da droga para transportar elas para o Brasil. Com isso nós ficamos em uma situação muito difícil, porque de um lado eles ficam desconfiados com agente se vamos ou não denuncia-los, por outro lado nó trabalhos preocupados com eles, antes eles usavam a reserva indígena mas não forçavam os índios a trabalharem eles tinha o seu próprio pessoal, agora infelizmente temos os nossos irmãos em Cristo que estão sendo forçados a trabalharem nisso e nós ficamos em uma situação bastante difícil, porque são crentes que passam até dois meses sem frequentar um culto porque não podem sair da lavoura e preparação das drogas sem a permissão deles, e uma coisa que nos deixa muito mais triste ainda além de temos os nossos irmãos trabalhando nessa situação é que tivemos que parar com as aulas das crianças porque as mães levam as crianças com elas e passam dias e as vezes semanas nas matas na colônia envolvida com essa droga, muitas vezes chegamos na colônia e a maiorias das pessoas não estão porque, ou é época de plantio, ou é época de colheita, ou as vezes estão preparando as drogas para serem transportada.
Venho deixar aqui o meu pedido de oração para que vocês possam estar nos ajudando pedindo a Deus um basta nessa situação, além dessa situação peço oração pelos irmãos e moradores em geral da colônia eles estão sendo atacados por uma “virose” muito forte que vários deles estão de cama com febres altas e dores por todo o corpo, como não tem medico .
Antes tínhamos prazer em levar os nossos filhos conosco para a colônia hoje temos medo e preferimos deixar eles com alguém para tomar conta todas as vezes que vamos para a colônia indígena, sempre somos parados os policias revistam tudo e há uma certa resistência em nos deixar passar já ouve caso deles só nos liberarem depois de confirmarem com moradores da colônia que nós de fato fazemos um trabalho missionário lá estamos vivendo uma situação bastante estressante aqui nesse momento más cremos que isso mudará, não pudemos ir visitar a colônia Taquara como eu gostaria para vermos a possibilidade de começarmos já um trabalho lá porque em essa colônia a situação é ainda pior pelo fato das plantações de drogas naquela área serem do narcotraficante morto recentemente no centro da cidade de Pedro Juan Caballero.
Temos ainda outra situação que quero pedir as vossas orações em favor da esposa do antigo líder da colônia o já falecido irmão Reinaldo. Peço oração porque a irmã Lorença está enferma a mais de 15 dias sem conseguir sair da cama, ela tem três crianças que dependem dela, e uma filha jovem que está tendo que se prostituir para conseguir o que comer, na nossa ultima visita eles só tinham 1 Kg de Arroz para comer, a irmã Lorença sempre foi uma crente fiel nos cultos e nos estudos ativa na santa ceia e gostaríamos muito de ajuda-la com sexta básica.
Temos dedicado um maior tempo fazendo visitas nos lares orando com eles ouvidos os seus desabafos e aconselhando-os na palavra de Deus, as fotos a baixo mostram a irmã Vanessa e a outra foto mostra o senhor Emiliano, um senhor que não sabem nem quantos anos tem, e não sabe quando colocou um calçado nos pés, o seu calçado a anos tem sido um pneu de moto cortado ao meio e amarrado aos pés com tira de panos, aqui quero me despedir na paz do Senhor rogando as suas orações em nosso favor e em favor dessa obra.
Osiel Barbosa e família
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