Paraguai, Abril de 2016
“A esperança é semelhante ao Sol, que lança as sombras para trás de nós, à proporção que marchamos ao seu encontro.” (Dwight L. Moody).
Queridos irmãos e amigos leitores desta carta, estamos terminando mais um mês, e gostaríamos de compartilhar com vocês um pouco do campo missionário aqui no Paraguai.
Estamos trabalhando firmes no discipulado com os indígenas, embora não tenha havido novas conversões, estamos trabalhando para alicerçar os que já aceitaram a Jesus como salvador. Os nossos cultos na colônia ymorotî tem sido maravilhosos, os nossos irmãos indígenas tem se dedicado bastante, tanto os adultos como as crianças tem ensaiado hinos lindos e assim eles estão deixando de lado a timidez e estão cantando nos cultos. Temos hoje um grupo de crianças abençoadas por Deus e quando cantam nos fazem chorar, às vezes criamos tantos obstáculos e acabamos não adorando a Deus como ele deseja, ou seja, sem competições entre irmãos e sem louvar para aparecer, simplesmente louvar porque Deus merece o nosso louvor. Talvez possa soar estranho essas palavras mas deixa eu explicar-vos, entre as crianças que cantam nós temos pessoas com vários tipos de deficiências, temos crianças cegas que tem nos emocionado muito com a alegria que cantam para Deus, temos pessoas que tem problemas nas cordas vocais, pessoas que falam com muita dificuldade mais quando damos a oportunidade para cantar, na sua simplicidade eles fazem com uma perfeição que o louvor rompe os céus e sentimos Deus de uma forma maravilhosa. Posso dizer que quando adoramos a Deus nesta colônia indígena este lugar se torna um pedacinho do céu. Temos hoje na colônia ymorotî três pessoas para se batizarem e breve estarão descendo as águas batismais em nome de Jesus.
Na colônia indígena yvyataî, estamos com um pequeno problema: houve um vento muito forte e quebrou algumas telhas da igreja e também arrancou algumas telhas da varanda, como estamos sem ventilador e o salão é muito abafado e aqui está muito quente, estamos realizando os cultos do lado de fora debaixo de árvores. O que precisamos é de ajuda para trocarmos as telhas quebradas, no total são 10 telhas que precisam ser substituídas, e precisamos de ajuda para compramos pelo menos 2 ventiladores, pois os dois ventiladores que tínhamos queimaram e entre concertar e comprar novo é mais viável comprarmos outros. Peço a sua ajuda em nosso favor.
Quanto a nossa “ONG” para trabalhar com os indígenas mendigos na cidade, estamos com uma dificuldade para alugar um espaço para trabalharmos, 1º porque o nosso dinheiro desvalorizou muito no Paraguai, sendo assim o câmbio está horrível para nós que usamos o “Real”, as coisas no Paraguai são baseadas em dólar, assim sendo o aluguel de um imóvel que precisamos que antes era 600 reais agora com o cambio subiu entre 150 e 200 reais a mais, ou seja está hoje na facha de 750 a 800 reais o aluguel; nossa 2ª dificuldade é que as pessoas aqui no Paraguai tem muito preconceito com os indígenas do País, querem alugar suas casas, mas quando tomam conhecimento que a casa vai ser uma ONG para atender os indígenas mendigos eles mudam de ideia e preferem não alugar a casa; a 3ª dificuldade é de mantenedores para o valor do aluguel do estabelecimento; a 4ª dificuldade é que eles pendem no mínimo um mês do aluguel antecipado, bom estes são os motivos pelo qual ainda não conseguimos levar a diante este projeto da ONG, mas peço as vossas orações em nosso favor.
Também peço a sua oração em nosso favor com respeito a terceira colônia indígena que queremos alcançar o nome da aldeia é “TAQUERA” é um lugar de difícil acesso, ninguém quer ir lá porque há uma grande influência de drogas devido a grande plantação de maconha que existe na região, os indígenas da colônia taquara são agressivos, bebem muito e vem na cidade e comentem furtos de motos e levam pra colônia para venderem as peças.
Osiel Barbosa e família
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