ÀSIA CENTRAL, 24 agosto 2015
De acordo com informações da rádio Free Europe (RFE), existe um relatório no qual o Movimento Islâmico do Uzbequistão (IMU), cujo líder é Usmon Ghazi, anuncia que seus combatentes já não representam um movimento, mas uma província do Estado Islâmico (EI). Eles juraram lealdade em árabe para o EI e seu líder Abu Bakr al-Baghdadi.
De acordo com as palavras do juramento: "Graças ao Senhor, na sequência do Todo-Poderoso, que vai à nossa frente, nos comprometemos ser fieis para com o califado, que cedeu ao Islã. Agora nós somos parte disso. Os lutadores do IMU deverão ser chamados de Estado Islâmico da região de Khorasan".Rolf, analista da Portas Abertas, explica: "Esse acontecimento abre um novo capítulo na história do Islã radical na região. Em vez de IMU, agora temos a província ‘Vilayat’ do Estado Islâmico. As pessoas estão sendo convocadas a defender esse grupo de radicais. Isso pode levar à chegada de muitos combatentes jihadistas, assim como ocorreu na Síria e no Iraque".
"O IMU pode ter sido originado no Uzbequistão, mas o movimento foi chutado para fora da Ásia Central, e está cada vez mais ativo no Afeganistão e no Paquistão. As aspirações da nova província de Estado Islâmico são consideráveis: Khorasan é o nome de uma antiga província, que incluiu partes do moderno Irã, Afeganistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. Podemos, portanto, esperar que Estado Islâmico esteja reforçando sua ideia de controle total de uma região abrangida pelo conceito de Khorasan. Como o EI tem uma reputação muito negativa para com os cristãos, a Igreja na Ásia Central deve entrar em estado de alerta", conclui Rolf.
Fonte: Portas Abertas.
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