Nos últimos três anos, a Síria ganhou destaque no noticiário internacional devido à guerra civil que assolou o país e foi responsável por mais de 190 mil vítimas fatais, além de milhares de desabrigados e refugiados.
O cenário é quase de cidades-fantasmas. Muitos cristãos perderam propriedades, empregos e entes queridos, alguns devido aos constantes bombardeios, outros, ao caráter religioso que a guerra tomou. O povo está com medo. Acontecem tiroteios e bombardeios 24 horas por dia. Há pessoas que, por medo das explosões, não dormem mais na cama; dormem no corredor da casa, que é o local mais protegido. Assim como acontece no Iraque, na Síria o extremismo islâmico é responsável pela perseguição severa à qual os cristãos são submetidos diariamente.
A oposição síria está se ‘islamizando’ de forma crescente e os cristãos tornaram-se mais vulneráveis em todas as esferas da vida. Fontes locais relatam que muitos deles foram raptados, feridos ou mortos e muitas igrejas foram danificadas e destruídas. Além disso, o grupo radical Estado Islâmico, sediado no país, tem executado categoricamente todo aquele que não se submete ao islamismo, com o objetivo de formar um Califado sob a lei islâmica (Sharia).
Além disso, ex-muçulmanos sofrem com a desconfiança provocada pela polícia secreta. Eles têm medo de contar sua história às pessoas, mesmo aos amigos. E a Igreja, por sua vez, tem medo de receber esses convertidos, pois desconfia de que possam ser agentes do governo disfarçados – o que não é impossível de acontecer.
Mesmo diante de todo esse contexto, há cristãos firmes em seu propósito de servir ao Senhor.
Voltar